E agora o que eu realmente queria dizer: O velho continente não conseguiu classificar muitas seleções para as oitavas de final e isso levou muitas pessoas (inclusive pessoas que trabalham no ramo futebolístico) a dizer que a Europa estava decaindo no assunto futebol. Em contrapartida, o continente sulamericano classificou todos os seus representantes para a segunda fase o que levou muitos a dizer que as escolas sulamericanas estavam muito fortes e coisa e tal. E agora, o que vemos nas semi-finais? Três representantes do velho continente (Holanda, Alemanha e Espanha) e apenas um sulamericano (Uruguai). Vimos o Mercosul sucumbir diante dos Times europeus e o Uruguai, único sulamericano a não enfrentar uma seleção europeia nas quartas, se

voltar a apresentar o mesmo futebol do jogo contra Gana, seguirá o mesmo destino de seus

vizinhos sulamericanos.

Ontem, vimos um Brasil perfeito no primeiro tempo e sonolento no segundo, hoje, vimos uma Argentina inoperante quando seu principal jogador está apagado, vimos um Paraguai valente contra a fúria espanhola, mas valentia não ganha e nunca ganhará jogo decisivo de copa do mundo. O que faltou aos sulamericanos nos momentos decisivos? Em partes, podemos falar que faltou ao Brasil um jogador que encarasse a fraca defesa holandesa, aos nossos hermanos, faltou um time e ao Paraguai, faltou um pouco de camisa, um pouco de Tradição.

E agora, vendo um pequeno sulamericano diante de três grandes europeus nas semi-finais, fica muito difícil duvidar que uma seleção do velho continente não vença o torneio. Caso isso realmente ocorra, a Europa voltará a ser o continente com o maior número de títulos mundiais, o que não ocorre desde 1958. Que isso sirva de lição a muitos de nós que, em um momento que parece longe mas está tão perto de nós, chegamos a subestimar o grande continente europeu.

Bom galera, é isso aí. Até a Próxima